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terça-feira, 9 de junho de 2015

Empresas pedem intervenção do TRT sobre greve dos rodoviários no DF

Audiência de conciliação deverá ocorrer na manhã desta quarta, diz tribunal.
Se não houver acordo entre empresas e sindicato, juiz determina resolução.


As empresas de ônibus do Distrito Federal protocolaram no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na manhã desta terça-feira (9) um pedido de dissídio da greve dos rodoviários, iniciada na segunda (8). O dissídio acontece quando duas partes não chegam a um acordo sobre uma reivindicação salarial ou outras questões trabalhistas.

Com a audiência promovida pelo TRT, as empresas de ônibus e o Sindicato dos Rodoviários deverão chegar a um acordo para acabar com a greve. Se a negociação não evoluir, a Justiça determina uma solução para o problema.De acordo com o tribunal, a presidência do órgão deve designar uma audiência de conciliação o mais rápido possível para tentar resolver o impasse entre os trabalhadores e as empresas. A previsão é que ela ocorra na manhã desta quarta (10).
Greve
Rodoviários do Distrito Federal entram nesta terça no segundo dia de greve em protesto por 20% de reajuste salarial e 30% no tíquete refeição e plano de saúde familiar. As empresas oferecem 8,34% de reajuste nos salários com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
A paralisação afeta 1 milhão de passageiros em todas as regiões do DF. O sistema de transporte da capital conta com 12 mil rodoviários. O TRT havia determinado que 70% dos ônibus circulassem em horário de pico e 50% no entrepico, mas a ordem não foi cumprida no primeiro dia de greve.
Passageiros pegam van pirata na rodoviária do Plano Piloto em Brasília na manhã desta segunda-feira (8) (Foto: Luciana Amaral/G1)
A opção é contrária à indicação do sindicato da categoria, que pediu aos rodoviários que cumprissem a decisão provisória do TRT. A multa diária por descumprimento da decisão é de R$ 100 mil. Os horários de pico vão de 5h às 9h30, das 11h às 13h e das 15h às 19h30.
Nesta segunda (8), o vice-presidente do sindicato dos rodoviários, Jorge Farias, afirmou que iria cumprir a determinação da Justiça e que iria recorrer da decisão para tentar cassar a liminar. O salário de um motorista de ônibus é R$ 1.928 e o de um cobrador, R$ 1.008. As negociações com as empresas começaram em abril.
A última paralisação com grande adesão feita pela categoria ocorreu no dia 27 de maio, entre 11h e 15h. Os rodoviários afirmam aceitar renegociar o valor pretendido de reajuste, desde que o governo participe da discussão. O secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, afirmou que a postura do Executivo tem sido a de acompanhar as negociações entre a categoria e as empresas.
"Ao contrário de outras categorias, os rodoviários não são funcionários do GDF. Entendemos desde o início das negociações que esse é um debate que precisa ser feito entre patrões e empregados. [...] O GDF tem se mantido em uma posição de neutralidade nessas negociações justamente por entender isso", declarou.

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