Audiência de conciliação deverá ocorrer na manhã desta quarta, diz tribunal.
Se não houver acordo entre empresas e sindicato, juiz determina resolução.
As empresas de ônibus do Distrito Federal protocolaram no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na manhã desta terça-feira (9) um pedido de dissídio da greve dos rodoviários, iniciada na segunda (8). O dissídio acontece quando duas partes não chegam a um acordo sobre uma reivindicação salarial ou outras questões trabalhistas.
Com a audiência promovida pelo TRT, as empresas de ônibus e o Sindicato dos Rodoviários deverão chegar a um acordo para acabar com a greve. Se a negociação não evoluir, a Justiça determina uma solução para o problema.De acordo com o tribunal, a presidência do órgão deve designar uma audiência de conciliação o mais rápido possível para tentar resolver o impasse entre os trabalhadores e as empresas. A previsão é que ela ocorra na manhã desta quarta (10).
Com a audiência promovida pelo TRT, as empresas de ônibus e o Sindicato dos Rodoviários deverão chegar a um acordo para acabar com a greve. Se a negociação não evoluir, a Justiça determina uma solução para o problema.De acordo com o tribunal, a presidência do órgão deve designar uma audiência de conciliação o mais rápido possível para tentar resolver o impasse entre os trabalhadores e as empresas. A previsão é que ela ocorra na manhã desta quarta (10).
Greve
Rodoviários do Distrito Federal entram nesta terça no segundo dia de greve em protesto por 20% de reajuste salarial e 30% no tíquete refeição e plano de saúde familiar. As empresas oferecem 8,34% de reajuste nos salários com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Rodoviários do Distrito Federal entram nesta terça no segundo dia de greve em protesto por 20% de reajuste salarial e 30% no tíquete refeição e plano de saúde familiar. As empresas oferecem 8,34% de reajuste nos salários com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
A paralisação afeta 1 milhão de passageiros em todas as regiões do DF. O sistema de transporte da capital conta com 12 mil rodoviários. O TRT havia determinado que 70% dos ônibus circulassem em horário de pico e 50% no entrepico, mas a ordem não foi cumprida no primeiro dia de greve.
A opção é contrária à indicação do sindicato da categoria, que pediu aos rodoviários que cumprissem a decisão provisória do TRT. A multa diária por descumprimento da decisão é de R$ 100 mil. Os horários de pico vão de 5h às 9h30, das 11h às 13h e das 15h às 19h30.
Nesta segunda (8), o vice-presidente do sindicato dos rodoviários, Jorge Farias, afirmou que iria cumprir a determinação da Justiça e que iria recorrer da decisão para tentar cassar a liminar. O salário de um motorista de ônibus é R$ 1.928 e o de um cobrador, R$ 1.008. As negociações com as empresas começaram em abril.
A última paralisação com grande adesão feita pela categoria ocorreu no dia 27 de maio, entre 11h e 15h. Os rodoviários afirmam aceitar renegociar o valor pretendido de reajuste, desde que o governo participe da discussão. O secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, afirmou que a postura do Executivo tem sido a de acompanhar as negociações entre a categoria e as empresas.
"Ao contrário de outras categorias, os rodoviários não são funcionários do GDF. Entendemos desde o início das negociações que esse é um debate que precisa ser feito entre patrões e empregados. [...] O GDF tem se mantido em uma posição de neutralidade nessas negociações justamente por entender isso", declarou.
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