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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Sem reajuste, rodoviários expandem greve e deixam 7 regiões sem ônibus

16/07/2014 07h31 - Atualizado em 16/07/2014 08h05


Empresas dizem que 700 mil moradores do DF foram prejudicados com ato.
Elas afirmam ter acordo com sindicato para pagamento do reajuste de 20%.

Do G1 DF
Ônibus parados no DF, por causa de nova paralisação de rodoviários (Foto: TV Globo/Reprodução)Ônibus parados no DF, por causa de nova paralisação de rodoviários (Foto: TV Globo/Reprodução)

A assessoria das empresas disse ao
 G1 que foi acordado que o valor a mais só seria pago 24 horas após a homologação da tarifa técnica – o que ainda não aconteceu. Ainda segundo a assessoria, cerca de 700 mil pessoas foram atingidas com o ato.Motoristas e cobradores voltaram a paralisar as atividades nesta quarta-feira (16) para cobrar o depósito dos 20% de reajuste salarial acertado entre empresários e o governo do Distrito Federal antes da Copa do Mundo. Eles dizem que o prazo era de que o pagamento fosse feito até esta terça. A greve atinge as regiões administrativas de Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Santa MariaSão Sebastião e Paranoá.
O diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, João Jesus, diz haver mais de 1,6 mil ônibus parados. As empresas que estão sem rodar são Marechal, Pioneira e São José, além da Cootarde e da Riacho Grande, que enfrentam a greve deste terça. As que rodam nas demais 23 administrações regionais continuam operando.
Somente em relação às duas últimas, o número de pessoas prejudicadas chega a 14 mil, informou o DFTrans. O órgão não atendeu às ligações desta quarta para informar o número de pessoas atingidas com a expansão da paralisação e como a questão tem sido tratada pelo GDF.
Os rodoviários devem realizar duas assembleias pela manhã, ambas em Ceilândia. O reajuste deveria beneficiar cerca de 11 mil rodoviários, que  teriam aumento de 20% no salário, 20% no tíquete-alimentação e 40% na cesta básica.
De acordo com o sindicato, o salário incial de um motorista, que é de R$ 1,6 mil, vai pra R$ 1,9 mil com o reajuste. Já o tíquete-alimentação vai subir de R$ 347 para R$ 416, e a cesta básica, de R$ 140 para R$ 196.
Bacias de transporte público
O sistema de transporte público do DF foi dividido em cinco bacias. A primeira delas é de responsabilidade da Viação Piracicabana e atende o Plano Piloto, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.
A bacia 2 conta com 640 ônibus e atende Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way. A bacia 3 tem uma frota de 483 ônibus e atende Núcleo Bandeirante, SamambaiaRecanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II.
A  bacia 4 conta com 464 veículos, que atendem parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way. A bacia 5 é responsável por Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga e terá 576 coletivos.

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