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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Van que atropelou policial no DF é apreendida por transporte pirata


17/07/2012 10h09 - Atualizado em 17/07/2012 14h25

Blitz flagrou 30 veículos irregulares na 107 Norte nesta terça-feira (17). 

Do G1 DF

A van que furou uma blitz da Polícia Militar em Brasília na semana passada – e chegou a atropelar um policial – foi flagrada mais uma vez fazendo transporte pirata nesta terça-feira (17) na Asa Norte. A fiscalização foi feita no Eixo W, na altura da 107 Norte, e o veículo foi pego sem autorização para realizar transporte coletivo.
Segundo o DFTrans, os motoristas da van teriam alegado "perseguição".
Van apreendida em blitz é recolhida para o depósito do Detran-DF (Foto: Filipe Matoso/G1) 
Van apreendida em blitz é recolhida para o depósito do Detran-DF (Foto: Filipe Matoso/G1)
Agentes da Polícia Militar e do DFTrans realizaram a blitz e entre as 6h e as 9h e flagram 32 veículos por transporte ilegal, sendo 20 carros de passeio, 10 ônibus e 2 vans. Segundo o chefe do Grupo Antipirata do DFTrans, Pedro Jorge Brasil, neste ano já foram apreendidos mais de 360 veículos. Em 2011, foram registradas 320 autuações.
Brasil explicou que Planaltina e Sobradinho são as regiões onde ocorrem o maior número de flagrantes. "A multa para quem é pego varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil e a maioria dos motoristas flagrados são reincidentes", disse.
Em 11 de julho, a traseira de uma das motos da PM ficou em baixo da van. O policial foi atropelado após entrar na frente do veículo para tentar parar o motorista que furou a blitz, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto.

A van transportava 26 passageiros, dez a mais do que a capacidade. O motorista, de 31 anos, foi notificado pelo Batalhão de Trânsito por não ter autorização para esse tipo de transporte, por excesso de passageiro e direção perigosa.

Segundo o major Eduardo Condi, os motoristas costumam alegar que não têm emprego e por isso optam por fazer o transporte pirata. "Eles circulam sem equipamento de segurança, com o carro sem cuidados e colocam em risco a vida dos passageiros. Geralmente eles cobram R$ 3 pelo transporte e aliciam as pessoas em pontos de ônibus", afirmou.

Condi disse ainda que durante a abordagem é feito um questionário com o passageiro, que deve responder se pagou pelo transporte e se conhece o motorista. "As pessoas alegam que o transporte público não é bom, faltam ônibus e os que passam estão lotados. Por isso optam pelas vans e carros pequenos para circular", complementou o chefe do Grupo Antipirata do DFTrans, Pedro Jorge Brasil.

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