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quinta-feira, 26 de abril de 2012

GDF confirma que grupo de Cachoeira tentou negócio com DFTrans

25/04/2012 20h07- Atualizado em 25/04/2012 20h28
Porta-voz afirma que não há servidores do GDF envolvidos com bicheiro.
Polícia Civil apreendeu documentos na sede da autarquia nesta quarta.
Do G1 DF




O porta-voz do governo do Distrito Federal, Ugo Braga, confirmou na tarde desta quarta-feira (25) que pessoas ligadas ao grupo do contraventor Carlos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás, entraram em contato com funcionários do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), autarquia responsável pela fiscalização do setor de transportes, para tentar viabilizar negócios com o GDF.
O contato teria ocorrido em abril do ano passado, mas, segundo Braga, não há servidores do GDF envolvidos com o suposto esquema de corrupção.
“O esquema de Carlinhos Cachoeira tentou, fez algumas investidas para fazer negócio com o GDF e não conseguiu. A operação de hoje é bem eloquente neste sentido. Nenhuma das pessoas alvo da operação tinha qualquer relação com o governo do DF”, disse Braga.
De acordo com o porta-voz, quando assumiu a bilhetagem da Fácil, em junho do ano passado, o GDF cogitou mudar o sistema e teria sido nesta época que representantes do grupo de Cachoeira teriam entrado em contato com funcionários do DFTrans.
“A operação Monte Carlo mostra isso: pessoas ligadas a Carlinhos Cachoeira e ao Cláudio Abreu, então diretor regional da Delta, articularam entre si a venda para o DFTrans de um sistema de bilhetagem pertencente a uma empresa coreana. Essa articulação foi captada pela PF. Não há nos grampos da PF nenhum grampo com nenhum funcionário do DFTrans.”
O diretor-geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella, afirmou que o funcionário que foi procurado por pessoas ligadas a Cachoeira – o diretor administrativo e financeiro da autarquia, Milton Lima – negou qualquer favorecimento à empresa coreana.
“Nós decidimos não alterar o sistema. Então não teria como ela ter sido favorecida”, disse. Segundo Campanella, o GDF repassa atualmente R$ 500 mil por mês para a empresa responsável pelo sistema utilizado no transporte público do DF.
Na manhã desta quarta, agentes da Polícia Civil e do Ministério Público do DF cumpriram mandato de busca e apreensão na sede do DFTrans. Eles recolheram documentos e computadores na assessoria jurídica e na diretoria administrativa e financeira da autarquia

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