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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Decisão judicial retira ônibus da Coopatram de circulação

Dívida de R$ 60 milhões da empresa com o BRB motivou apreensão.
Coopatram atende Arapoanga, Vale do Amanhecer e Planaltina.

Decisão judicial tira ônibus da Coopatram de circulação (Foto: Leonardo Ribbeiro/TV Globo)
 Ônibus da Coopatram é guinchado nesta terça

Oficiais de Justiça compareceram à garagem da Coopatram, em Planaltina, a 38 quilômetros de Brasília, na madrugada desta terça-feira (28), com ordem de recolhimento dos cem ônibus da cooperativa.
De acordo com a gerente administrativa da Coopatram, Adriana Rodrigues da Silva, a ação começou às 4h, quando o chefe de tráfego da empresa ia liberarar os veículos para circulação.
Vice-presidente da cooperativa, Cleber Fernandes conta que a Coopatram negociava uma dívida que atualmente está em R$ 60 milhões com o Banco de Brasília (BRB), iniciada em 2008, como um empréstimo de R$ 21 milhões. "Já estávamos pagando R$ 800 mil da bilhetagem eletrônica, mas, nesses três últimos meses, só estávamos tirando R$ 380 mil a R$ 500 mil. Por isso, acreditamos que houve a busca e a apreensão".
Fernandes contou que a redução da frota foi um dos motivos da diminuição da receita. Em abril deste ano, 26 carros da Coopatram foram apreendidos pelo Detran porque estavam com o IPVA vencido. Eles só retornaram a circular há duas semanas, após pagamento do imposto. Outros dez veículos estão quebrados. Para o vice-presidente, a greve de motoristas e cobradores, de duração 27 dias, realizada em março, também diminuiu o dinheiro arrecadado.
A Coopatram faz o transporte de passageiros do Arapoanga, Vale do Amanhecer e Planaltina para o Plano Piloto.

O Banco de Brasília divulgou nota sobre o caso:
"A Financeira BRB concedeu em 2009 financiamento para a Cooperativa de Profissionais Autônomos de Transporte - COOPATRAM adquirir uma frota de ônibus para atendimento ao transporte coletivo. A Cooperativa, no entanto, tornou-se inadimplente e, mesmo após duas renegociações, a inadimplência continuou. Restou à Financeira BRB, então, buscar a preservação de seu patrimônio, que é público, ingressando com uma ação na Justiça, a partir da qual o Exmº Sr. Juiz da 19ª Vara Cível entendeu que caberia a busca e a apreensão dos bens financiados.
Zelosa da transparência das operações, no fim de janeiro de 2011, a Financeira BRB encaminhou o processo à Secretaria de Transparência, ao Ministério Público do DF, ao Tribunal de Contas do DF e ao Banco Central, e ainda, manteve continuado contato com a Secretaria de Transporte e com o DFTRANS informando sobre todos os passos do processo, desde o início.

A Financeira BRB não pôde deixar de cobrar na Justiça o direito de se ressarcir dos danos e, com o deferimento da ação, quer repor aos cofres públicos os recursos que são, a rigor, do cidadão e da sociedade do Distrito Federal.

Diretoria da Financeira BRB"

3 comentários:

  1. No caso estao vendo o direito do BRB quanto a divida nao paga pela cooperativa, mas e os funcionarios que estavam com ações trabalhistas e contavam com os onibus que se encontravam com mandato de penhora? Acho que o sindicato devia dar uma atenção senao uma força para que os funcionarios da coopatram nao fiquem a ver navio.

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  2. uma decisão judicial em favor do brb vem rápido,e se fosse o contrário, a favor dos funçionários da empresa que devem ter vários salários atrasados,nos perguntamos? onde está a justiça.Tenho uma causa que está com 7 anos, o jeito e ter fè.apesar a justiça só para quem pode pagar advogados caros.

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  3. Sinto muito aos Rodoviários da empresa, mas quem trabalhava lá acreditava que a cooperativa ia dar certo assim como acreditam em papai noel... quem foi realmente esperto já saiu há muito tempo nem que seja para capinar lote porque pelo menos tem remuneração sem humilhação, porque compromisso esta empresa nunca teve nem com funcionários e muito menos com usuários. Cabe ao GDF ao menos colocar uma nova empresa e a quem interesse exigir a contratação dos ex-funcionários da Coopatram.

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