Depois de intermediar o acordo entre rodoviários e empresas de ônibus e evitar uma greve de motoristas e cobradores, o governo do Distrito Federal lembrou...
que termina no dia 25 de junho o prazo para transferência do controle das atividades realizadas pela Fácil Brasília Transporte Integrado para o DFTrans, gestor do sistema de transporte público do DF. A mudança na prestação dos serviços foi determinada pelo Decreto 32.815, assinado pelo governador Agnelo Queiroz em 25 de março deste ano.
Atualmente, a Fácil é gerenciada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Coletivos (Setransp) e presta serviços como recarga do vale-transporte e do passe livre. Também é a Fácil que tem acesso primário aos dados da bilhetagem eletrônica que indica, por exemplo, quantas pessoas utilizaram os cartões digitais em determinada linha.
Com argumento de que fizeram investimentos para colocar a Fácil em funcionamento e que, por isso, precisariam ser ressarcidos, os empresários entraram na Justiça para impedir a mudança no controle das atividades. O pedido liminar foi negado e, de acordo com a assessoria do Setransp, a posição dos atuais controladores será aguardar o início da atuação no setor e os cálculos do governo sobre investimentos feitos.
O DFTrans informou que uma auditoria será realizada para verificar a demanda dos empresários. "O governo não se furtará a analisar o pleito das empresas, desde que eles apresentem os dados. Não é interesse do governo se apropriar de nada. Se constatarmos na nossa auditagem que existe investimento ou patrimônio particular, será feito o ressarcimento", comentou o diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella.
De acordo com Campanella, assim que o controle das atividades estiver nas mãos do governo, será aberto um processo licitatório para que os atuais serviços prestados continuem sendo realizados. "De imediato, não muda nada para a população, mas conseguiremos, mais para frente, ter um sistema mais racional e melhorar os serviços prestados. Sem a gestão em nossas mãos, não temos segurança sobre o que está acontecendo", comentou Campanella
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