Publicação: 09/06/2014 10:23 Atualização:
Passar horas sentados e com a atenção totalmente voltada para a condução, executando movimentos repetitivos, como mudar de marcha e frear, convivendo com superlotação, passageiros estressados e trânsito complicado é o desafio dos motoristas de ônibus. A profissão é estressante e exaustiva, por isso não é fácil manter a motivação e prestar um bom serviço. Não faltam reclamações da população sobre o desempenho da categoria no DF, composta por cerca de 11 mil profissionais. Mesmo assim, há profissionais que se esforçam para não manchar a imagem da classe e prestar um bom serviço.
Para Levi de Jesus Costa, 48 anos, a escolha da profissão foi uma tradição familiar. “Meu pai era motorista e meus quatro irmãos também são”, conta. Condutor de transporte coletivo há seis anos, Levi foi caminhoneiro durante 15 anos. O estresse está presente na lida com os passageiros e com as condições dos veículos. “As pessoas xingam, falam que a gente sai com o ônibus já quebrado.” A cobradora Neurislene Gonçalves, 31 anos, está no ramo há três meses e acredita que o trabalho dos colegas motoristas é mais estressante. “Para mim, é tranquilo, converso muito com os passageiros. Mas, para eles, a pressão é grande.”
O vigia noturno Adilson Luis Vieira, 48 anos, está insatisfeito com os condutores. “No geral, são mal-educados e despreparados. Xingam, gritam, não param para idosos. Para evitar algo pior, prefiro ficar calado. Faltam reciclagem e aula de boas maneiras”, reclama. O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, João Osório da Silva, 44 anos, atribui críticas como essa à rotina maçante. “É uma profissão extremamente estressante porque você tem que lidar com o trânsito numa cidade caótica. A ausência de um corredor exclusivo é um agravante: enfrentamos situações perigosas na convivência, normalmente não amistosa, com outros motoristas”, avalia. Riscos de acidentes, que podem resultar em demissão e pagamento de danos, são outra pressão que se acumula sobre esses profissionais.
João Osório atua como cobrador e motorista desde 1994 e entende as dificuldades da categoria, responsável por transportar um milhão de pessoas todos os dias no DF. “Convive-se com gente de todo tipo: do bem e do mal. É natural que surjam conflitos”. Passar muitas horas ao volante dificulta ainda mais o bom desempenho. “As empresas estimulam os trabalhadores a fazerem jornadas extras. Nosso acordo coletivo garante jornada de 6 horas diárias, mas há pessoas trabalhando 11 horas seguidas. Tem gente que trabalha em dia de folga e vende as férias”, critica.
Repouso necessárioMestre e doutoranda em psicologia ambiental e do trânsito, Ingrid Luiza Neto concorda com o presidente do sindicato da categoria: a profissão é estressante. “Quando ficamos 40 minutos num engarrafamento, nosso humor muda. Imagina o motorista, que está exposto a congestionamentos e a más condições da via o dia todo.” Para Ingrid, pausas para descanso adequado durante o expediente podem trazer melhorias. “O trabalhador tem que conseguir se recuperar, mesmo que por alguns instantes. Os terminais deveriam contar com áreas de repouso.”
A acadêmica elenca os pontos negativos e positivos da função. “As desvantagens são risco de segurança, estresse ocupacional e baixa qualidade de vida — que contribuem muito para que os motoristas trabalhem mal. A vantagem da profissão está no sentimento de utilidade: o motorista é responsável por garantir aos cidadãos o direito de se locomover.” Para evitar desempenho insatisfatório, Ingrid aconselha que as empresas façam processos seletivos eficientes, com foco em habilidades importantes para o cargo (veja quadro). Para os motoristas, deixa a dica: “O motorista deve procurar passatempos para se desligar da rotina. Esporte, leitura, curtir a família… As atividades escolhidas pelo profissional para o tempo livre impactam o trabalho”, finaliza.
Ana Paula Borges da Silveira, psicóloga e analista de Recursos Humanos de uma empresa de transporte público do DF, estimula os motoristas a terem hábitos saudáveis, já que problemas de saúde são habituais entre os 900 condutores da companhia. “Hipertensão e diabetes são comuns porque eles ficam muito tempo sentados. Nós orientamos que eles façam exercícios e se alonguem.” Com relação à atenção, há outras orientações. “Eles devem conversar o mínimo possível. Também não podem ouvir música enquanto dirigem.” A analista é responsável por selecionar profissionais, que passam por entrevista, testes escritos e de volante.
As críticas aos funcionários são frequentes, especialmente com relação ao trato com o público. Segundo Ana Paula, os condutores demoram a mudar a atitude, mas críticas e elogios surtem efeito. A analista de RH acredita que humanização e capacitação são fundamentais para melhorar o serviço. Nos cursos de reciclagem, os motoristas aprendem, por exemplo, que o cliente tem sempre razão. “A orientação é não reagir, mesmo quando o passageiro gritar. Tentamos criar um sentimento de empatia, para que o motorista se coloque no lugar de pessoas com deficiência, além de gestantes e idosos.”
À frente da condução
Para Levi de Jesus Costa, 48 anos, a escolha da profissão foi uma tradição familiar. “Meu pai era motorista e meus quatro irmãos também são”, conta. Condutor de transporte coletivo há seis anos, Levi foi caminhoneiro durante 15 anos. O estresse está presente na lida com os passageiros e com as condições dos veículos. “As pessoas xingam, falam que a gente sai com o ônibus já quebrado.” A cobradora Neurislene Gonçalves, 31 anos, está no ramo há três meses e acredita que o trabalho dos colegas motoristas é mais estressante. “Para mim, é tranquilo, converso muito com os passageiros. Mas, para eles, a pressão é grande.”
O vigia noturno Adilson Luis Vieira, 48 anos, está insatisfeito com os condutores. “No geral, são mal-educados e despreparados. Xingam, gritam, não param para idosos. Para evitar algo pior, prefiro ficar calado. Faltam reciclagem e aula de boas maneiras”, reclama. O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, João Osório da Silva, 44 anos, atribui críticas como essa à rotina maçante. “É uma profissão extremamente estressante porque você tem que lidar com o trânsito numa cidade caótica. A ausência de um corredor exclusivo é um agravante: enfrentamos situações perigosas na convivência, normalmente não amistosa, com outros motoristas”, avalia. Riscos de acidentes, que podem resultar em demissão e pagamento de danos, são outra pressão que se acumula sobre esses profissionais.
João Osório atua como cobrador e motorista desde 1994 e entende as dificuldades da categoria, responsável por transportar um milhão de pessoas todos os dias no DF. “Convive-se com gente de todo tipo: do bem e do mal. É natural que surjam conflitos”. Passar muitas horas ao volante dificulta ainda mais o bom desempenho. “As empresas estimulam os trabalhadores a fazerem jornadas extras. Nosso acordo coletivo garante jornada de 6 horas diárias, mas há pessoas trabalhando 11 horas seguidas. Tem gente que trabalha em dia de folga e vende as férias”, critica.
Repouso necessárioMestre e doutoranda em psicologia ambiental e do trânsito, Ingrid Luiza Neto concorda com o presidente do sindicato da categoria: a profissão é estressante. “Quando ficamos 40 minutos num engarrafamento, nosso humor muda. Imagina o motorista, que está exposto a congestionamentos e a más condições da via o dia todo.” Para Ingrid, pausas para descanso adequado durante o expediente podem trazer melhorias. “O trabalhador tem que conseguir se recuperar, mesmo que por alguns instantes. Os terminais deveriam contar com áreas de repouso.”
A acadêmica elenca os pontos negativos e positivos da função. “As desvantagens são risco de segurança, estresse ocupacional e baixa qualidade de vida — que contribuem muito para que os motoristas trabalhem mal. A vantagem da profissão está no sentimento de utilidade: o motorista é responsável por garantir aos cidadãos o direito de se locomover.” Para evitar desempenho insatisfatório, Ingrid aconselha que as empresas façam processos seletivos eficientes, com foco em habilidades importantes para o cargo (veja quadro). Para os motoristas, deixa a dica: “O motorista deve procurar passatempos para se desligar da rotina. Esporte, leitura, curtir a família… As atividades escolhidas pelo profissional para o tempo livre impactam o trabalho”, finaliza.
Ana Paula Borges da Silveira, psicóloga e analista de Recursos Humanos de uma empresa de transporte público do DF, estimula os motoristas a terem hábitos saudáveis, já que problemas de saúde são habituais entre os 900 condutores da companhia. “Hipertensão e diabetes são comuns porque eles ficam muito tempo sentados. Nós orientamos que eles façam exercícios e se alonguem.” Com relação à atenção, há outras orientações. “Eles devem conversar o mínimo possível. Também não podem ouvir música enquanto dirigem.” A analista é responsável por selecionar profissionais, que passam por entrevista, testes escritos e de volante.
As críticas aos funcionários são frequentes, especialmente com relação ao trato com o público. Segundo Ana Paula, os condutores demoram a mudar a atitude, mas críticas e elogios surtem efeito. A analista de RH acredita que humanização e capacitação são fundamentais para melhorar o serviço. Nos cursos de reciclagem, os motoristas aprendem, por exemplo, que o cliente tem sempre razão. “A orientação é não reagir, mesmo quando o passageiro gritar. Tentamos criar um sentimento de empatia, para que o motorista se coloque no lugar de pessoas com deficiência, além de gestantes e idosos.”
À frente da condução
Amor à profissão |
Natural de Patos de Minas (MG), Nelson Gonçalves, 51 anos, é motorista há 31. Percorre, há uma década, a linha entre o Terminal de Taguatinga Sul e Taguatinga Centro, da 5h30 às 11h50 e das 17h às 19h50. A rotina é puxada: chega em casa às 20h30 e acorda às 3h30. Para não deixar o estresse tomar conta, corre 10km todos os dias. “Sou realizado. Não tenho motivo para não ser feliz. Tenho uma bela família e amo o que faço”, garante. Por outro lado, está ansioso pela aposentadoria. “Daqui a quatro anos, eu me aposento. Aí, vou só pescar.” Nem sempre a profissão foi cansativa para Nelson. “No começo, eu me desgastava menos. A idade se torna um problema. O trânsito incomoda, os passageiros são estressados, e acaba sobrando para o motorista.” Como sente na própria pele a rotina dos viajantes, ele faz questão de prestar um bom serviço. “Também ando de ônibus no dia a dia. Sei o que eles enfrentam. Tem muito empregado que fica de sacanagem, deixa passageiro na parada, o que não é legal”. A técnica de enfermagem Antônia Rocha, 36, que anda todos os dias na linha de Nelson com a filha Sofia, 3, é testemunha do bom atendimento. “Ele é excelente e muito educado, mas a função é estressante e tem passageiro que faz grosseria gratuita.”
Tranquilidade e empatia
Motorista há 26 anos, Geovane Fernandes de Oliveira, 46 anos, diz gostar da profissão. Todos os dias, sai de um terminal em Taguatinga para rodar, entre as 5h20 e as 11h20, pelas vias W3 Sul e Norte. “Digo ‘bom dia’ e ‘boa viagem’, mas não posso conversar com o passageiro por causa da responsabilidade pelo ônibus.” Considerado um motorista tranquilo, nunca recebeu uma reclamação durante tantos anos de carreira. “Não importa se é idoso, gestante ou deficiente. Estou aqui para transportar. É meu dever parar para todo mundo. Eu sempre me coloco no lugar deles. Quando eu for idoso, vai ser muito ruim se o ônibus não parar para mim, por exemplo”, diz. Geovane aproveita o tempo livre para jogar bola duas vezes por semana, andar de bicicleta e fazer caminhadas. Mesmo em imprevistos, diz que sabe se controlar. “Quando o ônibus quebra, os passageiros querem saber por quê. Mas todo carro quebra, até os de passeio. Então, eu explico, com naturalidade. Sou uma pessoa calma. Quem é motorista não pode ser estressado, tem que ser pontual e não criar caso com as pessoas.” A única queixa que ele tem sobre a carreira é a remuneração. “É muito pouco pela responsabilidade e pelo cansaço que traz.”
Motorista há 26 anos, Geovane Fernandes de Oliveira, 46 anos, diz gostar da profissão. Todos os dias, sai de um terminal em Taguatinga para rodar, entre as 5h20 e as 11h20, pelas vias W3 Sul e Norte. “Digo ‘bom dia’ e ‘boa viagem’, mas não posso conversar com o passageiro por causa da responsabilidade pelo ônibus.” Considerado um motorista tranquilo, nunca recebeu uma reclamação durante tantos anos de carreira. “Não importa se é idoso, gestante ou deficiente. Estou aqui para transportar. É meu dever parar para todo mundo. Eu sempre me coloco no lugar deles. Quando eu for idoso, vai ser muito ruim se o ônibus não parar para mim, por exemplo”, diz. Geovane aproveita o tempo livre para jogar bola duas vezes por semana, andar de bicicleta e fazer caminhadas. Mesmo em imprevistos, diz que sabe se controlar. “Quando o ônibus quebra, os passageiros querem saber por quê. Mas todo carro quebra, até os de passeio. Então, eu explico, com naturalidade. Sou uma pessoa calma. Quem é motorista não pode ser estressado, tem que ser pontual e não criar caso com as pessoas.” A única queixa que ele tem sobre a carreira é a remuneração. “É muito pouco pela responsabilidade e pelo cansaço que traz.”
De parada em parada Na Rodoviária do Plano Piloto, Eudes Costa, 51 anos, dá a partida no ônibus que circula entre a W3 Norte e a L2 Norte, das 18h30 à 00h30. Muita gente ainda está à porta quando o ônibus entra em movimento. Durante a jornada, tem como parceiro o cobrador Wallison de Brito, 21. É ele quem avisa, com batidas no caixa, quando os passageiros terminaram de descer ou de subir. “Ajudar o motorista faz parte da função. Tenho um bom relacionamento com ele, então dá tudo certo”, conta Wallison. Nos horários de pico, não dá para atender a todos. “Só dá para parar se tiver espaço para mais gente entrar. As pessoas ficam bravas, mas, muitas vezes, não tem como”, explica Eudes. Depois que o Grande Circular dá a volta, o condutor conta com 5 minutos para beber água e ir ao banheiro. Com 30 anos de carreira, já dirigiu caminhões, carretas e ônibus. As três décadas de profissão se traduzem em incômodos. “Sinto dores no braço, no pé, no joelho, na coluna. Para piorar, sou sedentário”, admite. Para manter-se motivado, preza pelos treinamentos periódicos. “Sempre fico melhor depois de um curso: aprendo e me sinto valorizado.” Competências de um bom motorista |
» Ter Habilitação de Motorista e experiência de direção há pelo menos três anos
» Apresentar habilidades de comunicação e de relacionamento humano
» Desempenhar a direção defensiva
» Praticar a cidadania no trânsito: demonstrar respeito, gentileza e solidariedade com outros condutores
» Ter consciência de que desempenha uma função importante para a sociedade
» Entender que a falta de descanso interfere no trabalho e que é preciso reservar tempo para o lazer
* Fonte: Ingrid Luiza Neto, mestre e doutoranda em psicologia ambiental e do trânsito
Quanto ganha um motorista?
» Piso salarial por seis horas: R$ 1.607
» Cada hora extra: R$ 13,39
» Outros benefícios: vale-alimentação (R$ 347,01), cesta básica (R$ 140,39), plano de saúde e odontológico e seguro de vida
* Fonte: Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal
Alterações na lei
Rodoviários em pauta
Na última terça-feira (3), o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei Complementar nº 41/2014, já aprovado pela Câmara. A proposta modifica a Lei nº 12.619/2012, que define regras para o trabalho de motoristas profissionais. A jornada diária dos rodoviários foi fixada em 10 horas. O tempo de direção sem pausa passa de quatro para 5,5 horas, com 30 minutos de descanso.
João Osório da Silva, presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, é contra a alteração. Apesar de o acordo coletivo existente no DF definir jornada de até seis horas seguidas para motoristas e cobradores de transporte coletivo, o presidente teme que a categoria seja afetada. “A legislação cria brechas para que as empresas desconsiderem o acordo”.
Apesar do temor do Sindicato, Paulo João Eustasia, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), explica que a proposta não interfere no trabalho desses condutores. “O projeto de lei, a princípio, atingiria motoristas de ônibus urbanos, mas eles foram retirados do texto. O termo ‘condutores’ foi substituído por ‘rodoviários’ há cerca de 90 dias. A alteração é para quem trafega em rodovias, ou seja, os rodoviários”, esclarece.
“Quando ficamos 40 minutos num engarrafamento, nosso humor muda. Imagina o motorista, que está exposto a congestionamentos e a más condições da via o dia todo”
Ingrid Luiza Neto, mestre e doutoranda em psicologia ambiental e do trânsito
» Apresentar habilidades de comunicação e de relacionamento humano
» Desempenhar a direção defensiva
» Praticar a cidadania no trânsito: demonstrar respeito, gentileza e solidariedade com outros condutores
» Ter consciência de que desempenha uma função importante para a sociedade
» Entender que a falta de descanso interfere no trabalho e que é preciso reservar tempo para o lazer
* Fonte: Ingrid Luiza Neto, mestre e doutoranda em psicologia ambiental e do trânsito
Quanto ganha um motorista?
» Piso salarial por seis horas: R$ 1.607
» Cada hora extra: R$ 13,39
» Outros benefícios: vale-alimentação (R$ 347,01), cesta básica (R$ 140,39), plano de saúde e odontológico e seguro de vida
* Fonte: Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal
Alterações na lei
Rodoviários em pauta
Na última terça-feira (3), o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei Complementar nº 41/2014, já aprovado pela Câmara. A proposta modifica a Lei nº 12.619/2012, que define regras para o trabalho de motoristas profissionais. A jornada diária dos rodoviários foi fixada em 10 horas. O tempo de direção sem pausa passa de quatro para 5,5 horas, com 30 minutos de descanso.
João Osório da Silva, presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, é contra a alteração. Apesar de o acordo coletivo existente no DF definir jornada de até seis horas seguidas para motoristas e cobradores de transporte coletivo, o presidente teme que a categoria seja afetada. “A legislação cria brechas para que as empresas desconsiderem o acordo”.
Apesar do temor do Sindicato, Paulo João Eustasia, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), explica que a proposta não interfere no trabalho desses condutores. “O projeto de lei, a princípio, atingiria motoristas de ônibus urbanos, mas eles foram retirados do texto. O termo ‘condutores’ foi substituído por ‘rodoviários’ há cerca de 90 dias. A alteração é para quem trafega em rodovias, ou seja, os rodoviários”, esclarece.
“Quando ficamos 40 minutos num engarrafamento, nosso humor muda. Imagina o motorista, que está exposto a congestionamentos e a más condições da via o dia todo”
Ingrid Luiza Neto, mestre e doutoranda em psicologia ambiental e do trânsito
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